Um assunto que causa muitos questionamentos, a extração de siso é um procedimento que costuma variar para cada pessoa, uma vez que não é todo mundo que passa pelo processo de nascimento dos sisos, e algumas pessoas nem sequer precisam retirá-los.
Se o seu caso é o contrário, onde seus dentes sisos causam incômodos e a recomendação do seu dentista é de que removê-los é a melhor opção, acompanhe a leitura abaixo, preparada pela Viso Odontologia, e tire suas dúvidas antes de realizar o procedimento.
O conhecido siso começa a aparecer por volta dos 17 anos de idade, podendo variar até os 21 na maioria das pessoas. Por causa desse nascimento tardio, é muito comum que o espaço para esses dentes em nossa boca seja limitado, por conta da dentição já estar completa e os demais dentes já estarem acomodados. Devido a isso, é normal que os dentes fiquem apertados, causando incômodos no nascimento, inchaço gengival e dores.
Além disso, um dos principais problemas relacionados ao nascimento do siso é sua erupção parcial, ou seja, quando ele nasce de forma incompleta, causando forte inflamação que pode gerar a pericoronarite. Nesse quadro, o paciente mal consegue mastigar, sente muitas dores e pode ter até febre. Em casos assim, a extração é altamente recomendada – e vamos explicar a seguir como funciona esse processo.
O processo se inicia com a aplicação da anestesia, para que o paciente não sinta desconfortos durante o procedimento. A extração se dá de duas formas:
Quando o siso já está aparente, é retirado da mesma forma que um dente normal;
Quando o siso ainda não nasceu, apenas causando dores e sem apontar na gengiva, o dentista realiza um pequeno corte na região para que seja retirado o dente.
A operação costuma ser rápida, levando até 30 minutos para terminar e encaminhar o paciente para o pós operatório. É o dentista responsável que irá avaliar se é necessário retirar todos os dentes de uma vez, além de orientar como será a recuperação do paciente.
Os principais indícios são os incômodos ocasionados pelo nascimento dos sisos, que são pressionados pela falta de espaço da região bucal, por ser um nascimento tardio. Atente-se aos seguintes sinais:
dores intensas e constantes;
inchaço recorrente;
infecção;
febre, em casos mais graves;
dificuldades para mastigar.
Em alguns casos, o dente siso nem precisa ser extraído. Se os dentes não incomodam e se encontram bem posicionados com relação ao restante da arcada dentária, não é necessária a remoção deles. É indicada apenas a avaliação do especialista, para que ele determine se não existe o risco de os demais dentes serem comprometidos pelo nascimento tardio dos sisos, bem como se as bochechas podem ficar machucadas.
Se a extração for descartada, é importante então lembrar que o cuidado com os sisos deve ser o mesmo que devemos ter com os demais dentes: escovação regular e cuidadosa, além do uso frequente do fio dental.
Como em qualquer procedimento cirúrgico, é importante atentar-se para possíveis riscos quanto à extração dos sisos. A principal preocupação é quanto aos nervos dos dentes: se podem ser afetados e se existem chances de sequelas. Porém, uma vez que as raízes crescem com o tempo, casos em que os nervos são afetados são raros. A única ressalva é que o risco pode aumentar com a idade – então é importante que a extração dos sisos seja feita o quanto antes.
Nos casos em que a extração do siso for realmente necessária, após a análise do odontologista especialista e indicação da cirurgia, se o procedimento não for feito, o siso pode gerar problemas ósseos e até desalinhar a arcada dentária, provocando o entortamento dos dentes, além do paciente continuar sofrendo com dores.
Apenas o dentista responsável pode avaliar a possibilidade de que todos os sisos sejam extraídos de uma só vez. Esse processo depende, principalmente, da posição em que os dentes se encontram. Se o especialista indicar que é possível que o procedimento seja feito uma única vez, são retirados todos os sisos em uma única cirurgia.
Ainda assim, na maioria dos casos, são retirados dois sisos por vez.
No geral, a recuperação se dá sem maiores problemas, desde que as recomendações feitas pelo odontologista sejam seguidas com cuidado e responsabilidade, evitando assim possíveis inflamações e infecções. Confira a seguir as principais atenções:
O dentista responsável pelo tratamento vai indicar as medicações a serem tomadas pelo paciente, que além de aliviar as dores, contribuem com o processo de cicatrização e evitam inflamações.
É essencial manter hábitos de higiene bucal que sejam saudáveis e preservem a saúde dos dentes. Escovar os dentes após as refeições, fazer uso do fio dental e enxaguante bucal, se for recomendado pelo seu dentista, são as etapas básicas para manter o sorriso saudável.
Uma das recomendações mais importantes no pós-operatório da extração de sisos é acerca da alimentação. O mais indicado é o consumo de alimentos líquidos ou pastosos, de preferência na temperatura fria, durante as primeiras 24 horas – por isso a tão famosa indicação de consumir sorvetes, que ajudam a lidar com a dor por ser um alimento gelado e, ainda, gostoso.
O repouso nas primeiras 24 horas após a extração dos sisos é essencial, o que influencia diretamente na recuperação do paciente. É o médico responsável que irá indicar quanto tempo o paciente deve permanecer em repouso e acompanhar todo o quadro clínico.
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